Iara é outra "filha" (adotiva) da DonaZica, já que é cria legítima do compositor Carlos Rennó e da cantora Alzira Espínola. Em 2008, lançou o belo Macunaíma Opera Tupi, trabalho de livre musicalização da obra de Mario de Andrade, com a colaboração de Tom Zé, Siba, Moreno Veloso e outros. Confira o vídeo de Nina Macunaíma e o disco para download.
Depois de apresentar a DonaZica, eis uma de suas "filhas", Andréia Dias. Esta cantora, compositora e instrumentista fez parte dos primórdios do Farofa Carioca e foi crooner da Banda Glória, que toca chorinho, samba e maxixe. Após anos atuando com a DonaZica, Andréia lançou dois ótimos trabalhos intitulados simplesmente de Volume 1 e Volume 2. Conheça um pouco da versatilidade da moça e baixe seus dois trabalhos solos.
DonaZica é o que pode se chamar de uma big band, quantitativa e qualitativamente falando. É formada por Iara Rennó, Andréia Dias, Simone Julian, Mariá Portugal, Anelis Assumpção, André Bedurê, Gustavo Ruiz, Guilherme Mendonça, etc, etc, etc. A sonoridade? Experimentações variadas com samba, rock, maracatu, tudo com muita influência da chamada "vanguarda paulista"(sic) dos anos 80 (Itamar Assumpção, Rumo, Arrigo, etc). Eu não sei - e nem mesmo seus componentes sabem - dizer se a banda acabou ou se está "em recesso". Na dúvida, baixe os dois discos da banda - Composição (2003) e Filme brasileiro (2005) -e nos próximos posts conheça os interessantes trabalhos solos dos "filhos" de Dona Zica
O cubano-jamaicano Laurel Aitken, apesar de ter se consagrado como Padrinho do Ska, participou ativamente de praticamente todas as fases da música jamaicana. Gravou mento, rocksteady, reggae, dub, sendo uma referência "obrigatória" para quem curte a riqueza absurda da música feita na ilha caribenha. Conheça um pouco da obra do cara baixando Laurel Aitken - En español e a coletânea The pioneer of jamaican music
Emicida é um rapper paulistano conhecidíssimo no circuito do hip hop por ser quase imbatível nos desafios de improviso. No seu primeiro álbum, Pra quem já mordeu cachorro por comida, até que eu cheguei longe..., ele transita do rap-odisséia dos Racionais até o free-style do Kamau, que são declaradamente suas maiores referências, mas também sampleia muito do R&B contemporâneo. Na sequência, uma mostra do seu trabalho (Outras Palavras e Avoa Besouro), uma entrevista no Jô, em que ele bota aquele mala no bolso, e seus três primeiros álbuns para download.
1) Original com os Bee Gees. O segredo das vozes em falsete dos irmãos Gibb está no uso contínuo dessas calças colantes. São os verdadeiros castrati da disco music.
2) We trying stayin' alive com Wyclef Jean Versão incrível e radicalmente black do ex-Fugges, com direto a duelo no final, no melhor estilo blaxploitation.
3) Trailer do filme chileno Tony Manero. La pelicula conta a história de um cara de meia idade, que vivendo no auge da repressão pinochetiana,sonha em dançar como John Travolta. Merece ser visto.
Pouca gente sabe, mas Qual é?, primeiro grande sucesso da carreira solo de Marcelo D2, tem como base a música instrumental, Kabaluerê, dos sambistas Antonio Carlos e Jocafi. Desconheço até que ponto o D2 prestou a devida deferência aos outros 2... Confira as duas versões e, na sequência, conheça mais da sonoridade black dos anos 70, baixando o disco Black Rio - Brazil Soul Power 1971-1980. Também tá rolando um link para A procura da batida perfeita, do D2.
Alice já gravou com Morcheeba, David Byrne, Femi Kuti, De La Soul e por aí vai... No seu trabalho solo transita tranquilamente pelo soul, funk e jazz. Aí sim, dá para sentir a galega soltando seus graves e agudos potentíssimos sem pena!
The Sweet Vandals é uma banda espanhola de soul e funk music, com sonoridade totalmente conectada aos anos 60 e 70, na timbragem da guitarras e do orgão Hammond. Destaque para a belíssima voz de Mayka Edjo. São 2 álbuns lançados: Sweet Vandals, de 2007, e Lovelite, de 2009.
Ouvindo Sharon Jones, além de reconhecer na sua voz a aura das grandes cantoras da soul-music, possivelmente algo mais soará familiar... Trata-se da sonoridade sua banda, Dap-Kings, que gravou toda a base musical do festejado álbum Back to Black, de Amy Winehouse. Sharon, após quase desistir da música, foi carcereira e segurança, só encontrando reconhecimento e sucesso muito recentemente, depois dos 50 anos de idade. Enfim, antes tarde do que nunca...
Sharon Jones & The Dap-Kings - 100 Days 100 Nights
O Fino Coletivo é formado pelos músicos Adriano Siri, Alvinho Cabral e Alvinho Lancelloti, mas sempre conta com contribuições como as de Wado, ex-integrante do grupo. A sonoridade traz referências do rock, samba, funk e samba-rock, com vocais superafinados. Confira os clipes de Tarja Preta e de Tempestade, faixas do primeiro disco da banda, Fino Coletivo (2007). Na sequência baixe este disco e o segundo, Copacabana (2010).
Natalia Mallo é uma cantora, compositora e instrumentista argentina, que vive no Brasil há um bom tempo. Especialista em criar versões inusitadas, ela chama a atenção pela sua criatividade e versatilidade. É mais conhecida pela sua banda Trash pour 4, em que canta clássicos da música pop internacional e algumas pérolas da MPB, sempre com arranjos inesperados, que vão do rock, ao jazz ou à bossa. Exemplos? Lithium, do Nirvana, com arranjo de chorinho ou Maricotinha, que virou um rock-ska. Só que Natália é muito mais do que isso: tem uma banda de tango, a gatoNegro; uma outra chamada Sinamantes, que tem como repertório principal a músic pop latina, e ainda, carreira solo. Conheça um pouquinho das investidas de Natalia: